Baruch de Spinoza

1824 palavras 8 páginas
Baruch de Espinosa
Uma Vida Cheia de Tribulações

Baruch de Espinosa (ou Spinoza) era de descendência judáica. Sua famlía foi obrigada a buscar refúgio na Holanda, fugindo das perseguições da "Santa" Inquisição Portuguesa. É interessante notar que a perseguição da Igreja Católica à Espinosa durou bastante tempo, pois seus livros, curiosamente, estiveram no infame Index de obras proibidas ou não aconselhadas pelo clero até há bem pouco tempo atrás, em nossos dias (se é que ainda não estão). Se nos lembrarmos que o grande teólogo brasileiro e um dos pais da rica e importantíssima Teologia da Libertação, Leonardo Boff, sofreu praticamente da mesma injução, sendo ele, há época, frade católico, há bem poucos anos, podemos avaliar se a tal Inquisição realmente deixou de existir nos dias atuais... Ou continua de uma forma mais velada mas não menos traiçoeira em uma microfísica de poder com outro nome qualquer...

Nascido em 1632, Espinosa desde cedo chamou a atenção da família e dos professores da escola judáica em que foi formado, em Amsterdã, pelos seus extraordinários dotes intelectuais e intuitivos. Neste escola, o jovem estudante mergulhou fundo no estudo da Bíblia e das tradições judáicas, com especial ênfase no estudo do hebráico e do Talmude.

Aos vinte anos, passou a freqüentar a escola de Franz van de Enden, que apesar de sua formação básica católica, tinha se tornado suficientemente liberal para questionar a hegemonia da Igreja de Roma e a validade de seus dogmas cristalizados. Nesta escola, Espinosa aprendeu o latim, que lhe possibilitou ler os clássicos Cícero e Sêneca no original, e passou a se interessar vividamente por ciências. Lia com interesse as obras de seus conteporâneos, em especial Descartes, Bacon e Hobbes.

À medida que se aprofundava nas leituras e discussões de/e com outros filósofos - não necessariamente ligados ou concordantes com o judaísmo - e ia contruindo sua própria visão de mundo, se intensificava o conflito entre seu

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