bairro de alfama

Águas da Alfama A razão do seu nome ser Alfama é certificada pela epístola geológica do concelho de Lisboa, que apresenta um conjunto de nascentes minero-medicinais que estão relacionadas uma falha geológica que corta as camadas do Miocénico. Durante a história, estas nascentes foram canalizadas com o intuito de alimentações de chafarizes (fontenário).
Chafarizes da Alfama
Chafariz de El-Rei
Chafariz de Dentro
Chafariz da Praia A este grupo de nascentes com um caudal significador, Alfama era, antes da edificação do Aqueduto das Águas Livres, a área de Lisboa com menos dilemas de escassez de água. As águas de Alfama ou Águas Orientais foram inseridas em 1868 na rede de fornecimento público de Lisboa com a edificação no local do velho Fontanário da Praia de uma cisterna que colhia a água e de uma estação elevatória accionada a vapor que a alçava até ao recém-construído depósito da Verónica (1862). O Museu do Fado está nos dias de hoje acomodado sobre a cisterna, a qual pode ser visitada. Estas águas com temperaturas que nalguns casos se colocam acima dos 20°C, e que chegaram mesmo a ser qualificadas, em derradeiros do século XIX, como águas minero-medicinais, foram investigadas desde do século XVII como banhos públicos, que se conservaram em dinamismos até às primeiras dezenas do século XX.
Alcaçarias da Alfama
Alcaçarias do Duque (30º a 34°C)
Banhos de Dona Clara (24º a 28°C)
Alcaçarias do Baptista (32º a 34°C)
Banhos do Doutor (27°C) No seguimento das obras, foi divulgada a nascente do antigo Tanque das Lavadeiras de Alfama. Os desejados atributos destas águas conquistaram reputação à nascente, representada por Fonte das Ratas, a qual atingiu o pico de abundância no início dos anos 60 do século XX, antes do seu fecho por poluição.