B780053

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Wrigant ET AL. Apresentaram um estudo que visou verificar se a obesidade na infância aumentava o risco de obesidade na vida adulta e os fatores de risco associados.
Concluíram que esse risco existe, mas que a magreza na infância não é um fator protetor para a ocorrência de obesidade na vida adulta. Assim, afirmam que i IMC na infância correlaciona-se positivamente com o IMC do adulto, e que crianças obesas tem maior risco de óbito quando aos 13 anos crianças obesas tem realmente maior chance de se torna adultos obeso.
A relação entre baixo peso ao nascer e resistência a insulina é incerta. Um estudo recente mostrou não haver correlação significativa. Entretanto, o peso atual persiste como fator que contribui para esse desfecho. Desta forma, é importante o manejo e a prevenção do obesidade infantil, visto que esta é mais facilmente corrigível e evitável do que o baixo peso. A obesidade, já na infância, esta relacionada a varias complicações, como também a uma maior taxa de mortalidade. E, quanto mais tempo o individuo se mantém obeso, maior é a chance das complicações ocorrerem, assim como mais precocemente. A tabela 3 mostra as possíveis complicações da obesidade.

Tabela 2
Articulares: Maior predisposição a artrose, osteoartrite, epifisiolise da cabeça femoral genu valgum, coxa vara.
Cardiovasculares: Hipertensão arterial sistêmica hipertrofia cardíaca.
Cirúrgicas: Aumento do risco cirúrgico.
Crescimento: Idade óssea avançada, aumento da altura, menarca precoce.
Cutâneas: Maior predisposição a micoses, dermatites e pio dermites.
Endócrino metabólicas: Resistência a Insulina e maior predisposição ao diabetes hipertrigliceridemia e hipercolesterolêmica.
Gastrointestinais: Aumento da frequência de litíase biliar, esteatose hepática e esteatohepatite.
Mortalidade aumento do risco de mortalidade.
Neoplásicas: Maior frequência de câncer de endométrio, mama, vesícula biliar, colón/reto, próstata.
Psicossociais: discriminação social e isolamento,

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