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Em Relação ao Nacionalismo, Romantismo, Sionismo e Nazismo

Ao tratarmos dos temas propostos para este trabalho, devemos ter em mente que não estamos lidando com assuntos pares em termos teóricos. O tema relaciona uma corrente ideológica (nacionalismo), um movimento que agiu em vários setores sociais (romantismo), os interesses de um povo (sionismo) e, novamente uma corrente ideológica que se vale de todas as partes anteriores para se criar.
Ao analisarmos o tema nacionalismo devemos esclarecer que o sentido da palavra nacionalista não nos remete necessariamente a um estado, o sentido de nação não depende de um estado demarcado por fronteiras para que se faça existente. Sendo assim, podemos afirmar que os Judeus são um povo nacionalistas, segundo o historiador Shlomo Sand “No final do século XVIII e princípio do XIX surgiu o nacionalismo, e durante a segunda parte do séc. XIX cimentou-se a ideia do nacionalismo judeu. Os franceses sabiam que o seu povo existia desde os gauleses, os alemães que existiam desde os teutões e os judeus começaram a pensar que eram um povo desde o segundo Templo”. O que importa quando tratamos o tema nacionalismo é com qual intensidade e de que forma essa ideologia é usada, ao comparamos o uso feito por Judeus e Nazistas dessa ideologia, perceberemos que ambos tentaram promover estados unitários partindo de nações, porém, de formas bem distintas.
Sabemos que a publicidade nazista se valia das obras de Wilhelm Richard Wagner, autor de grandes peças teatrais, nas quais glorificava o ideal germânico, Wagner fazia parte do gênero do romantismo, que trata exatamente da exaltação exagerada de um ser tratado como perfeito e ideal a ser alcançado. Porém, anarquista como bons propagandistas os líderes nazistas não citavam o caráter anarquista de Wagner, que por vezes seguiu o maior de todos o Russo Bakunin.
Esse ideal criado por Wagner, serviu como pretexto para exaltar um sentimento nacionalista germânico, não alemão, uma vez

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