Ações

COMO APLICAR A POUPANÇA Ao aplicar a Poupança, temos que ter em conta o risco e a rentabilidade da nossa opção. Por exemplo, se optarmos pelo entesouramento, o risco é quase nulo, sendo a rentabilidade inexistente. Se optarmos por um depósito a prazo, o risco e a rentabilidade são também reduzidos. É exatamente na aplicação da Poupança em compra de ações que tanto o risco como a rentabilidade são, por norma, bastante elevados.
As ações As ações são valores mobiliários que representam uma parcela do capital de uma sociedade anónima, e funcionam da seguinte forma:
Mercado Primário – é o mercado no qual a entidade emitente (a empresa) coloca à venda os valores mobiliários e estes são entregues aos seus primeiros subscritores, que investem na compra da ações, recebendo então a empresa o financiamento desejado.
Mercado Secundário – é o mercado onde são transacionados as ações (Bolsa de Valores), conferindo então liquidez ao mercado primário, pois os investidores iniciais poderão então vender aqui as ações adquiridas e reaver o seu investimento. O preço das ações (cotação) é resultante do jogo entre a procura e a oferta, que por sua vez decorrem de fatores como a conjuntura económica, a evolução dos negócios das empresas que as emitem, a forma como as empresa são geridas ou mesmo a visibilidade que têm noutros mercados. Vamos atentar no exemplo das ações do Facebook:

No dia 18 de Maio de 2012, a empresa Facebook emitiu ações e laçou-as na Bolsa de Valores. No dia em que foram emitidas, a sua cotação foi de 38,23$. Vamos, hipoteticamente, pensar que, nesse dia, um investidor tinha comprado 100 ações, ou seja, fez um investimento de 3823$. Tanto poderia ter lucro como prejuízo, por exemplo:
Se as vendesse no dia 4 de Setembro de 2012, em que a cotação das ações foi de 17,73$, iria, se vendesse as 100, receber 1773$, muito inferior ao investimento inicial, tendo então um prejuízo de 2050$;
Se as vendesse no dia 18 de Outubro de 2013, em