Avaliação da perda de peso de tomates paron

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O tomate é um fruto classificado como climatérico, pois seu pico respiratório acompanha a ascensão da síntese de etileno. A aplicação de determinadas técnicas que atuam na manipulação da produção de etileno tem o potencial de poder antecipar ou retardar a maturação desse fruto, e assim reduzir as perdas pós-colheita e reduzir as pressões de preços e oferta. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi estudar a qualidade pós-colheita de tomates do cultivar Paron da região serrana do Espírito Santo, submetidos a tratamentos com 1-MCP, absorvedor de etileno (permanganato de potássio) e a combinação de 1-MCP e absorver de etileno, além disso havia um grupo controle (sem tratamento) para poder de comparação. O intuito era verificar se ocorreria mudança na capacidade antioxidante dos tomates com respectivos tratamentos durante o período de 16 dias. Os frutos dos 4 tratamentos foram armazenados em temperatura de 20ºC, em bandejas de poliestireno expandido revestidas por filmes de PVC. Iniciou-se as análises 2 dias após colhidos e a capacidade de cada embalagem, foram estimadas no dia 0, dia 1 e a cada 3 dias até o fim de 16 dias. A atividade antioxidante total foi avaliada pelo método espectrofotométrico através da descoloração do radical ABTS•+ (2,2-azinobis- [3-etil-benzotiazolin-6-ácido sulfônico]) com persulfato de potássio. De acordo com os dados obtidos observou-se que o tratamento utilizando apenas absorvedor de etileno foi o que apresentou maiores valores para perda potencial antioxidante. Os tratamentos com 1-MCP e o controle apresentaram perdas de capacidade antioxidante intermediárias e uso combinado de 1-MCP e absorvedor de etileno, foi o que apresentou menor perda de potencial antioxidante no final do período de armazenamento. Estes resultados indicam o grande potencial do emprego da combinação dos métodos na retenção da capacidade antioxidante pelos tomates da cultivar

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