Autismo na escola: qual o papel da educação física para o desenvolvimento da criança autista
JOVANA RAMOS SILVEIRA
INTRODUÇÃO
Neste estudo vamos abordar uma síndrome que afeta mais de 2 milhões de pessoas em todo o Brasil, a síndrome do Autismo, um transtorno definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 1992) como: transtorno global do desenvolvimento definido pela presença de desenvolvimento anormal e / ou comprometido em todas as três áreas de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. Quando Williams e Wright (2008) explicitam o “aprender a compreender emoções”, no processo de ajuda a criança com Autismo, é plausível aos olhos da educação física, que esta pode sem dúvidas construir/criar momentos, estruturados com ambientação e instrumentalização adequadas, a fim de amenizar a dificuldade de compreensão do aspecto emoções, no que diz respeito à interação social. Para realizar esta pesquisa endossamos a ideia de Vygostsky (1997) de que “os sujeitos são constituídos nas relações sociais e o funcionamento psíquico do homem é produto das relações concretas de vida” e a educação física é fundamental para que a criança possa ter essas relações sociais, se expressar e ao mesmo tempo se desenvolver em todos os aspectos. O foco da pesquisa é a inclusão de crianças com autismo nas aulas de educação física na perspectiva do professor, evidenciando as ações pedagógicas desenvolvidas por ele no cotidiano, cujo objetivo seja de responder como constitui estratégias para facilitar a inclusão e promover a aprendizagem dos alunos, buscando conhecer como é o desenvolvimento dessas crianças através das aulas de educação física.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida em um centro de educação especial de Ponta Porã que possui 291 alunos matriculados e um autista e contou com a participação do professor de educação física. Foi utilizado um questionário com o presente professor com o intuito de conhecer a metodologia