augosto trabalho final 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

TECNICAS DE AMOSTRAGEM SUBAQUÁTICA

Alunos
Fernanda Doreto nº 76579
Renan Rossetti Pezzatti nº 76660

Docente
Prof. Dr. Augusto Cesar

SANTOS, 2014
O presente trabalho trata-se de uma análise crítica sobre o artigo “Arqueologia subaquática na Amazônia – documentação e análise das gravuras rupestres do sítio Mussurá, rio Trombetas, Pará, Brasil” escrito por Pereira et al., 2009. O sítio Mussurá está localizado às margens da Ilha do Encantado, situada no Lago Mussurá, na margem na esquerda do baixo curso do rio Trombetas em área da Reserva Biológica do rio Trombetas.

O primeiro assunto tratado pelo texto é sobre a grande ocorrência de pinturas rupestres na região da Amazônia, principalmente nas rochas de margens de rios e lagos. O texto não nos informa se esses lugares alagavam antigamente, pois essas informações seriam encontradas através da datação das pinturas. Mas executar esse trabalho se tornou complexo, já que atualmente essas áreas permanecem embaixo d’água durante uma parcela do ano (provavelmente devido às mudanças climáticas).
O sítio Mussurá, foco do artigo, só foi registrado pela primeira vez em 1996, após uma grande seca do rio Trombetas. Após esse fenômeno, os arqueólogos passaram mais sete anos esperando que o nível da água baixasse novamente a ponto das gravuras aparecerem, o que não aconteceu. Assim, a ideia foi observar o sítio embaixo d’água. Então, em junho de 2004, o sítio Mussurá foi documentado por arqueólogos mergulhadores do Centro de Estudos de Arqueologia Náutica e Subaquática da Universidade Estadual de Campinas.
Vale ressaltar que o autor afirma: “Esse foi o primeiro trabalho de documentação submersa de um sitio com arte rupestre realizado no mundo”.
Situação da Arqueologia submersa brasileira
Segundo o autor, os sítios arqueológicos submersos no Brasil estão à mercê dessa incompreensão conceitual que legitima uma legislação (Lei Federal 10.166/00) contraria aos princípios fundamentais da