Atualidade da obra triste fim de Policarpo Quaresma

As manifestações feitas pelas pessoas mais desfavorecidas são tratadas como atos de vândalos pelas elites. Esse grande fato, que também aconteceu no Rio de Janeiro, pode ser equiparado aos acontecimentos na obra "Triste fim de Policarpo Quaresma" que na tentativa de reivindicar algo, como a língua nativa do país, foi motivo de chacotas e foi ridicularizado.

Desde tempos atrás, como no período da Revolta armada, contata nessa obra, as autoridades intervém nos manifestos populares a seu favor, com reações inusitadas como a sentença de morte para as pessoas que se opõem a suas demandas e hoje essas reações são tais como o ato de dar tiros de borracha nos manifestantes, jogar spray de pimenta, o que mostra claramente que as reações das autoridades a seu favor contra as pessoas não acontece desde hoje, mas desde tempos atrás.

Policarpo na obra pede ao governo investimentos para a agricultura e é respondido negativamente com atos contrários aos que desejava, e hoje isso ainda acontece, pois no sertão, por exemplo, há a necessidade de investimentos do governo com sistemas de irrigação para locais onde ocorre estiagem, seca e as atitudes tomadas pelo governo é de prometer e não cumprir as demandas.

As autoridades desde sempre estão a intervir na vida social, e muitas das vezes de forma errada, como por exemplo a lavagem de dinheiro feita por políticos corruptos, desvio de verbas, enquanto nos períodos de eleição os mesmos se apresentam com discursos de que haverá grandes investimentos nas camadas populares desfavorecidas, onde ocorre a fome e a miséria, enganando a população desde o início da jornada política.

Assim, é notável a continuidade ao longo dos anos da repreensão feita pelo governo sob a população quando a mesma tenta mostrar a realidade, que não há a preocupação de seus representantes com a sociedade, que é muitas vezes distorcida pela mídia a mando dos malfeitores. Dessa forma, é perceptível que sempre haverá a decepção da sociedade