policarpo_quaresma

1356 palavras 6 páginas
TRISTE FIM DE POLICARPO
QUARESMA
Lima Barreto

Major Policarpo Quaresma encarna a luta pela grandeza do país
Publicado
em
1911, Triste fim de
Policarpo
Quaresma comprova a incompetência dos políticos brasileiros através dos tempos, o que lhe dá uma atualidade surpreendente e um caráter profético ao seu autor, Lima
Barreto. Clássico da literatura brasileira, o livro denuncia os males da sociedade brasileira da época (!): a burocracia das repartições públicas, o clientelismo, a bajulação, a injustiça social, o problema da terra, etc. Neste enredo surge um D.
Quixote nacional, o Major Policarpo Quaresma. Visionário e patriota, o personagem encarna a luta pela grandeza do país. Para trabalhar esse grande clássico, sugerimos abaixo um roteiro com assuntos para discussão em sala de aula.

TEMPO E ESPAÇO
A história ocorre durante o governo de
Floriano Peixoto, 1894, no Rio de
Janeiro
ASPECTOS MAIS IMPORTANTES
Obra da época Pré-modernista, caracterizada pela critica ao governo e a retratação dos problemas sociais brasileiros O LIVRO







Explora personagens populares;
Valoriza a vida suburbana (RJ);
Crítica as instituições (governo e exército);
Caricatura dos poderosos;
Coloquialismo;
Visão crítica sobre a classe média e a pequena burguesia;

SOBRE O LIVRO
Policarpo Quaresma, funcionário público, é um nacionalista exaltado, que só valoriza os produtos nacionais e a cultura tipicamente brasileira. Chega a propor que o tupi-guarani seja a língua oficial do país, por ser a língua dos índios. Somente o amigo Ricardo Coração dos Outros e a afilhada Olga valorizam as suas ideias. Os outros acham que ele é meio louco, e Quaresma passa alguns meses internado num hospício. Quando sai de lá, compra um sítio no interior e resolve se dedicar à agricultura, mas acaba envolvido na politicagem local. Volta ao Rio de Janeiro quando acontece a Revolta da Armada. Ao defender o governo do marechal Floriano Peixoto, Quaresma mais uma vez se desilude pela falta de nacionalismo dos

Relacionados