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Política Cambial Brasileira

As políticas cambiais exercidas no Brasil foram historicamente destinadas à estabilidade da economia interna e ao equilíbrio das contas externas. Durante a década de 1990, diferentes regimes cambiais foram implantados inicialmente, o regime de câmbio fixo era o que apresentava um controle e administração por parte do governo. No entanto, devido a diversos acontecimentos internacionais que afetaram a estabilidade da economia brasileira, outros regimes foram adotados, como o regime de bandas cambiais e, logo após, o regime de câmbio flutuante, com intervenções do Banco Central. É difícil determinar qual o melhor regime cambial para um país, quando se pensa em crescimento e estabilidade econômicos.

Regime de Câmbio Fixo

Verifica-se que a taxa de câmbio é mantida fixa. Caso haja deslocamentos da demanda por divisas estrangeiras, há interferência do governo. Esse, por exemplo, através de suas reservas cambiais, comprarão do mercado as divisas excedentes quando houver uma redução na demanda, ou venderá divisas ao mercado, quando houver um aumento no volume demandado. Esta intervenção do governo tem o intuito de manter equilibrada a taxa de câmbio, a isentando de freqüentes oscilações.

Nesse regime, a autoridade monetária precisa manter uma reserva significativa de divisas estrangeiras para disponibilizar ao mercado quando há alterações na demanda, ou seja, é necessária a criação de um fundo de estabilização cambial para defender a taxa oficial. Quando o Banco Central interfere no mercado comprando divisas, há a necessidade de que seja financiado para essa compra e esse financiamento pode se dar via endividamento ou emissão de moedas. Essas intervenções do governo podem ocasionar certos desvios à política econômica, como o déficit público via endividamento ou pressões inflacionárias pela emissão de moedas.

Regime de Câmbio Flutuante

O mecanismo de funcionamento deste regime, no qual a demanda é

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