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São Lourenço do Sul, Setembro 2013
Resumo e posicionamento
Desde o início da revolução industrial, a implantação de técnicas de produção e de um modo de consumo predatório vem provocando um grande impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente, dando origem a problemas críticos de poluição.
Entretanto, até a metade do século passado, a degradação dos recursos ambientais se apresentava como um problema de caráter setorial, não interferindo como um fator limitante seja na área econômica ou de decisão política do processo de desenvolvimento dos países que alcançaram um elevado grau de industrialização.
O modelo de crescimento adotado após a Segunda Guerra Mundial revelou-se rapidamente (pela sua amplitude e complexificação estrema dos seus meios), como um agente de quebra do equilíbrio ecológico, o que acarreta em termos econômicos, um desequilíbrio da alocação de recursos e, em termos sociais da distribuição do bem-estar.
Observa-se, a partir de então, um grande crescimento das atividades de produção e consumo e, consequentemente um grande lançamento de resíduos nos diversos meios receptores (atmosfera, águas superficiais, subterrâneas e solos), cuja capacidade de assimilação é fixa, não levando em conta as mudanças climáticas em logo prazo.
A utilização de um padrão tecnológico que parte do pressuposto da inesgotabilidade dos recursos ambientais, bem como a grande diversificação e mobilidade dos poluentes são também aspectos importantes a serem considerados neste processo sistemático e maciço de degradação ambiental e que contribui para o crescente fenômeno de escassez dos recursos ambientais.
A deterioração bem como uso excessivo dos bens ambientais nas atividades de produção e consumo se deve principalmente ao fato de que até alguns anos atrás estes eram considerados bens livres, ou seja, que tem valor de uso mais não tem