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Aspectos Fisiopatológicos da Doença Celíaca na infância

Áurea Barbosa de Moura¹; Cynthya Eloiza da Silva¹; Elisabeth Oliveira Melo¹; Igor Gomes Ferreira da Silva¹; Lara Beatriz Pereira de Andrade¹; Rodrigo Luan Valentin de Freitas¹; Tiago Augusto Soares de Souza¹; Virginia Souza da Sílva¹; João Henrique da Costa Silva².

¹Discentes do curso de Nutrição - UFPE/CAV; E-mail: [e-mail], ²Docente do curso de Nutrição - UFPE/CAV; E-mail: Joã[e-mail]

1. Introdução

A Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia caracterizada por intolerância permanente, mediada pelos linfócitos T, aos fragmentos polipeptídicos do glúten, fração proteica encontrada no trigo, cevada e centeio. É desencadeada por mecanismos autoimunes em indivíduos geneticamente pré-dispostos, com consequente atrofia total ou subtotal da mucosa do intestino delgado proximal, resultando na má absorção de nutrientes.
Antigamente acreditava-se que a DC fosse condição rara e que afetava unicamente os caucasianos. Hoje em dia, estimasse-se que a prevalência da DC é de 1 a 1,5% da população mundial, havendo um aumento da mesma entre os caucasianos e no sexo feminino. Há ainda, uma maior prevalência entre parentes de primeiro grau de celíacos, sugerindo a susceptibilidade genética. Quanto mais próximos os familiares, maior a prevalência: 70% em gêmeos monozigóticos, 10% em parentes de primeiro grau e 2,5% naqueles de segundo grau.
Suas manifestações clinicas características incluem pacientes apresentando diarreia crônica, distensão abdominal, eversão da cicatriz umbilical, atrofia da musculatura glútea, irritabilidade, cabelos secos e quebradiços, porém, em alguns casos os pacientes apresentam manifestações clinicas variadas, inclusive sem sintomas gastrintestinais e até mesmo pacientes completamente assintomáticos.

2. OBJETIVO:

Realizar uma revisão da literatura sobre a Doença Celíaca, destacando suas características fisiopatológicas, manifestações clinicas e diagnóstico.

3. Materiais e