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Apontamentos:
Primeiramente, foi destacado pelo autor, que não há como determinar exatamente o momento que surgiu a propriedade intelectual, ou seja, até então não existia a ideia de que as criações não deverias sem copiadas pelas pessoas.
Pode-se perceber que a propriedade intelectual nitidamente funcionava na época como controle sobre as relações de poder econômico, desta forma, servindo de demarcação entre os padrões econômicos, e ainda, sendo claramente utilizada por maioria dos governantes como mecanismo de dominação.

O autor citou que na antiga União Soviética os direitos sobre as obras pertenciam tão somente ao Estado, o autor, apenas tinha sobre a obra produzida um valor de indenização.
Com o avanço tecnológico que foi proporcionado pela Revolução Industrial, consequentemente houve o aprimoramento das máquinas, técnicas, reproduções de informações, etc. Diante disso, viu-se necessário proteger os criadores, pois, terceiros poderiam fazer cópias não autorizadas, lesionando os interesses patrimoniais.
Com relação aos direitos autorais, a relação entre a publicação das obras, e da compensação econômica, como o autor mesmo diz “[...] não conduz a uma justificativa aceitável.” (LIMA, p.171). Este demonstra a separação que é realizada quando um trabalho autoral é produzido e fornecido ao Estado, isto acaba ocorrendo, porque o autor da obra ao realizá-la, procura ter sua obra reconhecida e ser compensado economicamente, já ao produzir determinada obra ao Estado, isto não ocorre, visto que além do Estado buscar a tutela da criação, este não é motivado a realizar sua publicação, assim, não havendo reconhecimento pela criação por parte do Estado.
Entretanto, esse conceito da “propriedade intelectual” não está adequado com a atualidade, pois, com o avanço tecnológico, o Estado não consegue garantir a exploração que propôs a tutelar. Então, de certo modo, a tecnologia se torna prejudicial para criação, pois, atualmente por todas as pessoas terem um acesso