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Ver artigo principal: História da descolonização de África
A ocupação da África pelas potências europeias prosseguiu até depois do final da Segunda Guerra Mundial, quando as colónias começaram a obter a independência, num processo que se chamou descolonização. Com exceção do Egito, que tinha proclamado unilateralmente a sua independência em 1922, e da África do Sul, que se tinha tornado autónoma em 1910, na forma de domínio do Império Britânico, os restantes territórios africanos começaram a obter a independência a partir da década de 1950 e, principalmente, a partir da Conferência de Bandung, em 1958, em que participaram os quatro países africanos independentes nessa data. A descolonização não foi pacífica, embora nem sempre fosse forçada através de guerras de libertação, como foi o caso das colónias portuguesas e da Argélia; as potências coloniais tentaram manter o seu domínio através do seu apoio a políticos amigos ou através de vínculos entre os territórios semi-autónomos e a Europa
1) Um professor apresentou os mapas a seguir numa aula sobre as implicações da formação das fronteiras no continente africano. Com base na aula e na observação dos mapas acima, os alunos fizeram três afirmativas:
I. A brutal diferença entre as fronteiras políticas e as fronteiras étnicas no continente africano aponta para a artificialidade em uma divisão com objetivo de atender apenas aos interesses da maior potência capitalista na época da descolonização.
II. As fronteiras políticas jogaram a África em uma situação de constante tensão ao desprezar a diversidade étnica e cultural, acirrando conflitos entre tribos rivais.
III. As fronteiras artificiais criadas no contexto do colonialismo, após os processos de independência, fizeram da África um continente marcado por guerras civis, golpes de estado e conflitos étnicos e religiosos.
É verdadeiro apenas o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) l e ll. e) ll e lll.
2) O mapa acima