As Utopias Medievais Resenha

647 palavras 3 páginas
“As Utopias Medievais” exibe em seus capítulos, as utopias existentes numa época, abrangendo as principais, com afirmações de grandes estudiosos, dentre eles, podemos citar Jacques Le Goff e Peter Burker. O surgimento das utopias que será examinada no livro, parte da ideia de que não havia homogeneidade de condições materiais e mentais, como, a utopia da paz – o claustro, a utopia da alternativa - a heresia, a utopia da simplicidade – o bucolismo, a utopia da igualdade jurídica – Robin Hood e a utopia da autonomia – Guilherme Tell. Conforme se vai encerrando cada capitulo, nos deparamos com imagens relacionadas a esse meio utópico, citando uma como exemplo, a imagem que exibe o mapa mundi com a localização do Paraíso.
Após o autor nos dar os conceitos necessários de cada termo para compreendermos a obra – exemplo disso são os conceitos de utopia, mito e ideologia, falados no inicio do livro – ele inicia o primeiro capitulo com a utopia da abundancia: a Cocanha. País imaginário criado na Idade Média, que surge da preocupação do homem medieval com a constante ameaça da fome. Essa terra, nunca falta alimentos, os rios são feitos de vinho e doces caem do céu, e as mulheres eram belas e amores eram livres. O autor diz ao fim deste: “Quem usa palavras de sonho e de esperança mantém certo domínio sobre os fatos. Esse é o poder das utopias.” (pág. 49).
E com esse poder utópico, damos inicio ao segundo capitulo, onde se é destacada a utopia da justiça: o Milênio. Neste trata a vinda de um Cristo, que com a chegada deste, viria acompanha uma grande fartura e justiça para os humildes e sofredores. Na cabeça do homem medieval a expectativa de uma era de justiça, paz e fartura eram grandes, como cita o autor: “O maná cairá novamente do céu. Desapareceram as enfermidades, a angustia, as dores, as lutas, as paixões, as invejas e os ódios. As mulheres pariram sem dor, as feras se tornaram animais domésticos, o trabalho não cansara. Acabado esse reino messiânico, ocorrerão a

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