As tics
Mirza Seabra Toschi – UEG
Eliane Gonçalves Costa Anderi – UEG
Grupo de Pesquisa: Formação de professores e saberes pedagógicos
Financiamento: CNPq Edital Universal
Comunicação
Formação e profissionalização docente
Esta reflexão faz parte de pesquisa em andamento que se propõe a investigar o modo de leitura nas telas dos computadores que têm acontecido em escolas da rede estadual pública de Goiás. Inclui 25 escolas, localizadas em oito cidades do estado. A leitura na tela tem instigado diversos pesquisadores a refletir sobre suas especificidades, como
Chartier que observa que “a cultura do texto eletrônico seja (é) forçosamente um mundo de telas”. Weissberg, por sua vez, acredita que a tela não é mais superfície de projeção ou de recepção, mas é órgão de visão, tornando as imagens sintéticas, com que convivemos, em uma nova escrita e uma nova leitura. Nesta leitura privada, autônoma e protagonista do texto na tela, o leitor pode ser o autor, o editor, o distribuidor de textos escritos por ele e por outrem. A linguagem hipermídia se caracteriza por: hibridização de linguagens (sons, imagens fixas/movimento, textos, códigos, signos); organização dos fluxos informacionais em arquiteturas hipertextuais; um cartograma navegacional e uma linguagem interativa, o que garante a imersão dos leitores. Santaella identifica três tipos de leitores: o contemplativo, o movente e o imersivo e três tipos de usuários da
Internet: o novato, o leigo e o experto. Além de conhecer, descrever, analisar e interpretar o modo como professores e estudantes da Educação Básica lêem na tela, a equipe do estudo também investe na formação dos professores para o uso pedagógico das novas mídias.
Palavras-chave: Leitura na tela. Usuários da Internet. Leitura no computador.
Este texto é parte da pesquisa “Leitura na tela - compreender a leitura virtual de professores e estudantes de Educação Básica e formar para os novos tempos” e pretende