As novas mídias e a (re)cinstrução da liberdade de expressão

As novas mídias e a (re)construção da liberdade de comunicação.
Nathália Brandão e Júlia Bernardes.
23/10/2013

Vive- se um dilema em nossa sociedade – co-implicado em uma grande vitória: o abandono da resignação popular diante de um sistema político à beira da falência. Sistema esse respaldado pela grande mídia que, por sua vez, conduz a opinião pública em massa a enormes falácias. Vive-se, portanto, um forte controle da massa dominante sobre os mais diversos aspectos da vida cotidiana. Educação precária. Saúde pública abandonada. Corrupção. 20 centavos. Eis que os “20 centavos” surgem como a gota d’água e levam porção significativa do Rio de Janeiro ás ruas. Nessa perspectiva, as manifestações de junho vão se fortalecendo até atingir a casa do milhão. Composta por intelectuais, estudantes, curiosos, jornalistas, elite, favela e diversos grupos heterônomos, a manifestação apresenta um aspecto comum: a pressão massificada por um governo legítimo e democrático. Entretanto, vem sendo percebido forte abuso de poder por parte da polícia militar – órgão público cuja função primordial consistiria em assegurar a segurança pública. Manifestantes focados em uma manifestação pacífica são retribuídos com gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e ferimentos. Paradoxalmente, muitos desses policiais também são pais de família. Sim, são pais de crianças cuja escola se encontra em condições lamentáveis. São homens sujeitos a uma cobrança de impostos que crescem em nível exponencial. São chefes de famílias que correm perigo constantemente Nessa perspectiva, sob o viés do jornalista Patrick Granja, por um lado se encontra a classe média que vive na pele, pela primeira vez, um ataque unilateral dos PMs. Por outro lado, os moradores de favelas encontram nas manifestações a oportunidade de soltar a voz sem morrer nos próximos cincos minutos. Faz-se mister ressaltar que Patrick Granja tem uma grande experiência jornalística no campo