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O presente artigo pretende analisar um pouco do contexto histórico da concentração de terra no Brasil e a implantação das políticas neoliberais na agricultura, assim como mudanças que essas promoveram no enfrentamento da reforma agraria.
Diferentemente da Europa e Portugal no Brasil não teve o feudalismo, pois aqui já foi implantado a logica do capitalismo comercial, porem a forma imposta de ocupação de território no Brasil, teve influencias feudais. O Brasil foi colônia de exploração de Portugal, onde o mesmo deu origem à desigualdade interna, pois no inicio da colonização o pais foi dividido em grandes faixas de terras as chamadas capitanias hereditárias, que era caracterizada por possuir em cada uma delas um donatário que era o responsável pela redistribuição de terras.
O Brasil foi desenvolvido sob as bases do monopólio comercial, da monocultura e da mão de obra escrava, onde esses deixaram marcas no desenvolvimento do Brasil, pois a opção pela agricultura patronal enraizada na monocultura de exploração de trabalho e na exploração do trabalho assalariado que resultou na concentração de renda e na exclusão social.
A primeira lei de terras no Brasil foi implantada no período colonial que foi a chamada lei de sesmarias, onde a referida, tratava-se de uma lei de concessão de terras, onde só os nobres tinham direito sobre elas, aos pequenos agricultores era negado esse beneficio, desta forma gerava a desigualdade e pobreza na era colonial. Essa lei foi responsável pelas primeiras formas de acumulação de terras e pela formação de latifúndio no Brasil, tendo na monocultura da cana de açúcar o seu desenvolvimento econômico.
Com a independência do Brasil, em 1822, a lei das sesmarias que foi implantada por Portugal deixa de existir, e com isso foi criada a lei de terras de 1850, onde pregava que só poderia ser dono de terra quem paga-se por ela, sendo assim as terras passaram a ser vendidas. O estatuto da terra, que foi desenvolvido no regime militar, falava da

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