ARTIGO
Andressa Linhares do Santos NUNES1
Jéssika Suelly Magalhães de FARIAS2
Kaiane da Conceição COSTA3
Matheus Lopes de Sousa ARAUJO4
Mônica Rayanne Garces RAMOS5
Álvaro Roberto PIRES6
Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA
RESUMO: Relacionar-se com o outro é um exercício que requer respeito para com as ideologias, costumes e crenças. Neste aspecto, é notório que vivemos em uma sociedade marcadamente preconceituosa e principalmente racista. É evidente a formação hibrida em nosso país, influenciada diretamente pela cultura africana. A figura negra feminina é duplamente ultrajada de forma discriminatória. Partindo destas premissas, o presente trabalho destaca a música como seu escudo. Para tanto, destacamos figuras que levam consigo o orgulho negro, citando um pouco da história de seus instrumentos próprios, o estilo inconfundível e suas marcas culturais. Porém, a áurea de heroísmo trazido pelo cenário musical ainda não é o suficiente para que se esgotem as discussões frente ditadura imposta pela sociedade racista dita pós-moderna.
Palavras-chave: Racismo; Música negra; Cultura híbrida; Identidade negra; Jongo.
1 Introdução
O relacionamento entre as pessoas é um fator complicado e muito estudado, pois é necessário captar que cada um possui suas peculiaridades, sendo assim surgem ideologias, costumes e crenças diferentes. Codo (1999) afirma que para compreender o ser humano deve-se levar em conta sua contribuição no processo de formação de opinião de uma sociedade, a complexidade no relacionamento não está pautado apenas no próprio individuo, mas também tudo que gira em torno das relações humanas. O Brasil, mesmo sendo um país com uma enorme diversidade, ainda possui uma forte dificuldade nas relações interpessoais, o obstáculo está justamente em não saber lidar com a diferença no outro.
Uma das principais barreiras é o preconceito, especialmente o racismo, que segundo CASHMORE