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Macroambiente
De acordo com Borgheresi, essa análise levanta as forças políticas, econômicas, legais, tecnológicas, socioculturais e até mesmo da natureza que atuam sobre a organização (positiva ou negativamente). “São fatores externos à empresa sobre os quais ela não tem nenhum ou muito pouco controle. Eles não afetam só uma companhia e sim todas, e em diversos setores”, explica.
Como exemplo de fatores externos de macroambiente, o professor da ESPM coloca o caso do terremoto no Japão que fez com que a Toyota tivesse uma queda de 40% em suas vendas. “Esses acontecimentos mexem com toda a economia local, com o mercado de comércio e serviços. E é muito complicado colocar isso no planejamento estratégico. Cabe à empresa ter um sistema de informação bem estruturado para monitorar todos os fatores e propor ações para se antecipar”, sugere.
Podem ser encaradas como tendências do macroambiente também alguns aspectos como mais pessoas morando sozinhas, aumento da consciência da necessidade de preservação ambiental e permanência maior no mercado de trabalho.
Microambiente
Segundo Borgheresi, esse estudo deve considerar as características do mercado em que a empresa atua e que influenciam mais diretamente nas decisões da organização. Aqui são analisados os seguintes fatores: fornecedores, concorrentes e clientes.
“Se o governo baixar o IPI para a compra de automóveis, por exemplo, é algo que vai influenciar em todo o setor automobilístico. Toda uma cadeia é afetada”, explica. Um cenário como esse poderia facilitar a entrada de novas empresas no mercado, assim como alterar o poder de barganha dos fornecedores ou, até mesmo, a rivalidade entre os concorrentes.
Ambiente externo:
- Quem são os concorrentes, clientes, agências governamentais, associações, grupos de interesse como sindicatos, etc, que têm alguma influência dentro da empresa (ambiente de tarefas)
- Quais são as variáveis do macroambiente que têm influência na empresa