Artigo

Introdução
A Síndrome do Ovário Policístico doença que atinge cerca de 6 a 10% de mulheres na idade fértil e cerca de 2,5 milhões de brasileiras de acordo com o IBGE (2000), ainda não possui um medicamento padronizado. Por esse motivo o Governo de Santa Catarina quer padronizar o uso da metformina para o tratamento dessa doença.
Para isso foi convocado um grupo de profissionais de saúde para dar um parecer a respeito desse medicamento abordando a seguinte questão: será que a metformina é realmente eficaz para a síndrome do ovário policístico?
A metformina apesar de ser indicada por muitos médicos, não apresenta estudos suficientes que comprovem a sua eficácia. O uso dela pode trazer grandes melhoras para as pacientes quando combinada com outras associações medicamentosas, mas se usada sozinha pode não apresentar melhora significativa para as pacientes.
Apesar de serem levantadas muitas suspeitas sobre o fato da metformina alterar a ovulação e a taxa de gravidez para as mulheres com SOP, não há nenhum dado significativo que comprove essa hipótese. Como da mesma maneira, não há evidências suficientes que validem o uso da metformina para mulheres grávidas com SOP, contudo há pesquisas apontando que o uso do fármaco pode diminuir as chances de um rompimento da placenta ou até mesmo de um parto prematuro com grandes consequências.
Em meio ao problema apresentado, foi procurado avaliar o uso da metformina para o tratamento em mulheres com a síndrome do ovário policístico, buscando estudos realizados para comprovarem a sua eficácia.
Alem de observar os relatos apresentados a favor ou contra a utilização deste principio ativo para as mulheres com a síndrome do ovário policístico, buscou-se pesquisar a qualidade das informações publicadas a respeito para não cometer o equivoco de usar pesquisas inúteis para a aprovação da metformina. Podendo então propor bases para a criação de um protocolo de uso desse medicamento para as mulheres com essa patologia.
Método de