Arthur shopenhauer

2046 palavras 9 páginas
Schopenhauer
A vontade é o elemento fundamental a fim de trazer o sentido das coisas e do mundo. É essa união entre o corpo e o sentimento, segundo o filósofo, que proporciona a essência metafísica elementar: a vontade da vida.
TEORIA DA VONTADE
A Vontade: Para descobrir a "coisa em si", Schopenhauer voltou sua atenção para o próprio homem, que também é uma coisa no universo. É verdade que o homem somente pode conhecer seu corpo como fenômeno, como aparência, segundo o tempo e o espaço e as categorias. Porém, voltando-se para o seu interior, já não precisa de tempo nem de espaço para sua consciência. Esta é atemporal e pontual. A vontade, por sua vez, representa o querer viver, é o querer realizar-se. A vontade é uma coisa em si mesma, irredutível a qualquer outra coisa, sem causa, independente do tempo e do espaço, e das categorias.
A vontade não se desloca e se extingue passando da coisa desejada para a coisa conquistada, a vontade quer sempre, é avassaladora, é sem sentido. Toda a vida é sofrimento porque é um constante querer eternamente insatisfeito, que leva ao amor, ao ódio, ao desejo ou à rejeição. Para Schopenhauer a Vontade estava presente no mundo como se fosse a própria alma do universo, e era a força total pela qual o mundo existia e se movia. Ele fez da vontade um ser à parte, que se manifestava em toda a natureza como o substrato de todas as coisas. A vida é a manifestação da vontade. Schopenhauer considera como materialização, realização em força ou materialização da vontade, todas as forças e objetos da natureza como a gravidade, o magnetismo, os instintos animais, as forças de reação química, etc.
Schopenhauer elimina Deus, e em seu lugar coloca uma "vontade universal" que é a força voraz e indomável da própria natureza. A vontade aqui nada tem a ver com a decisão racional por uma opção de agir, mas trata-se de um ser absoluto, essência primeira, a coisa em si, o que é irredutível e gera todas as coisas deste mundo, Essa fome insaciável da

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