Arte engajada

Arte engajada e a sociedade

A arte engajada é aquela arte em que o artista usa diversos elementos e linguagens para protestar sobre algo que considera errado, ou como forma de denúncia. Os artistas engajados se preocupam muito com os problemas sociais da sociedade, não são alienados, são atores sociais ativos. A arte engajada se reflete na realidade da sociedade, o tempo histórico e a cultura de uma determinada comunidade que ele direciona a sua arte engajada. Ela pode ser representada através de pinturas como Picasso pintou um quadro sobre a guerra espanhola, protestando pela violencia do general Franco; através de desfiles de moda, como a estilista Zuzu Angel que usou as passarelas para protestar contra o regime militar que matou o seu filho; através de textos e também através de grandes esculturas como o artista plástico Eduardo Srur. Eduardo Srur tem 37 anos e, é considerado o mais engajado ecologista da cena artística contemporânea. Ele acredita que a arte tenha o poder de provocar, conscientizar e educar a população de uma forma direta. Formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), ele começou sua carreira como pintor, mas não foi assim que Srur conquistou a fama, público e crítica. Inspirado em Javacheff Christo, artista americano de origem búlgara conhecido por grandes intervenções urbanas. Shur começou em São Paulo a intervenção Acampamento dos Sonhos, que foi composta por barracas de camping instaladas verticalmente na arquitetura de edifícios e construções; em seguida usou 20 garrafas PETS de 11 metros de comprimento espalhadas pelo Rio Tietê e quando a obra foi desmontada, o material plástico foi reciclado e se transformou em mochilas ecológicas distribuídas para estudantes da rede pública. Outra intervenção muito conhecida também foi “O labirinto”, exibida no parque Ibirapuera em São Paulo foi composta a partir de 60 toneladas de materiais recicláveis (garrafas PET, plásticos, embalagens, alumínios..) na forma de um