Arte do séc. xii

Durante o século XII, poucas construções completas sobreviveram na Inglaterra devido ao ataque dos normandos, porém com a chegada desse povo, eles trouxeram consigo um estilo (românico ou normando) mais desenvolvido de arquitetura.
As igrejas possuíam suma importância naquela época, pois geralmente era a única construção de pedra nos arredores das vilas e também porque reunia toda a população nos domingos e causava grande admiração em sua decoração. A igreja também possuía uma importância grande no ponto de vista econômico, pois necessitava muita mão-de-obra e matéria prima para sua construção. Muitos resquícios da Idade das Trevas (período anterior a este) ainda se encontravam nas novas igrejas como o fato de ser um grande cômodo para o culto e mais dois ou quatro cômodos. Os arquitetos da época tinham a preferência de construir estas em forma de cruz dando um visual totalmente diferente. Sua nova arquitetura constituía de arcos redondos assentes em maciços pés-direitos, escassez no número de janelas e decoração, porém as paredes e torres inteiriças lembram fortalezas medievais. Com essas características ameaçadoras era mais fácil expressar a ideia da Igreja Militante (ideia de que a obrigação da Igreja é combater as forças do mal). Porém havia um problema na arquitetura, que era a necessidade de um confiável telhado de pedra o que levou a gerar muitos experimentos e cálculos para sua solução. E então concluíram que não era necessário um teto tão pesado, a necessidade era apenas contar com um certo número de arcos de reforço e depois completar a distância com um material mais leve. Então se construíram os arcos (nervuras) transversalmente entre os pilares e depois encher as seções triangulares entre eles. E na França começou um processo de decoração nas igrejas com esculturas. Porém o termo decoração não seria apropriado, pois tudo o que pertencia à igreja já tinha sua função definida e expressava uma idéia precisa sempre relacionada aos ensinamentos da