Arquivologia

RESENHA

ARQUIVOLOGIA, ARQUIVÍSTICA E O PAPEL DO ARQUIVISTA

Vólia Dias Silveira1

A palestrante Flávia Conrado, arquivista e diretora da Divisão de Documentação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) fala de sua experiência e do papel do arquivista na sociedade atual da informação e do conhecimento em aula aberta realizada no dia 4 de setembro, às 9 hora, no auditório 1 da Fabico.
Aos que acreditam no estereótipo estático, enfadonho sem alternativas da profissão, Flávia desmistifica dizendo que “aqui, um dia não é igual ao outro, sempre surgem novidades e coisas interessante” e exemplifica referindo-se ao Arquivo Geral da UFRGS - “apesar de administrativa, nossa documentação tem o aspecto cultural do patrimônio, pois guarda a vida escolar de grandes nomes do RS, como ex-alunos do quilate de Leonel Brizola, Paixão Côrtes, Mário Totta, Frederico Westphalen, entre outros”.
A partir do histórico da criação da UFRGS, a diretora da Divisão de Documentação relata paralelamente a trajetória da história documental da instituição permeando sua fala com vários conceitos da Arquivística.
Considerando que “o Arquivo é o espelho de uma instituição” e o documento arquivístico nasce de uma atividade humana, no caso da UFRGS, cuja origem data de 1934 com a criação da Universidade de Porto Alegre e que atualmente conta com 45.924 alunos; 27 unidades acadêmicas; 1 hospital de clínicas; 1 hospital de clínicas veterinárias; 5 centros interdisciplinares; 500 laboratórios; 37 bibliotecas ligadas ao SABI, corpo docente e funcionários, imagine-se o volume de documentação produzida no tempo decorrido.
No período que antecedeu o ano de 2002, apenas duas Comissões foram criadas no intuito de organizar os documentos: a da História e a Comissão de Incineração de processos.
A segunda, rendendo “buracos na documentação” em conseqüência da falta de critérios para extinção de documentos.
O projeto “Sistema de Gestão de documentos e informações”,criado pela