Arquitetura

Não é possível pensar a arquitetura moderna brasileira sem a contribuição de Lúcio Costa. Sua obra mais notável é o projeto que criou a nova capital federal,
Brasília.

LUCIO MARÇAL FERREIRA RIBEIRO LIMA
COSTA
Nascido na França em 1902, Costa formou-se em arquitetura na Escola de Belas Artes e deixou sua marca tanto no aspecto teórico quanto no prático.
Segundo ele próprio, praticou uma arquitetura desconectada das grandes novidades mundiais até ser influenciado pelas ideias de Le Corbusier.
Em 1929, assumiu a direção da Escola de Belas
Artes e começou uma intensa atividade teórica e acadêmica. Reformulou o curso de arquitetura e foi professor de Oscar Niemeyer.

Uma das peças fundamentais da arquitetura moderna brasileira e seu principal teórico, produziram antes de seu período moderno obras ecléticas e neocoloniais que foram frequentemente ignoradas ou desvalorizadas. Lucio Costa para a implantação da arquitetura moderna no Brasil foi norteado pela doutrina de Le Corbusier, que serviu de base ao discurso que buscava associar modernidade à tradição e ao Vernáculo.
O discurso de Lucio Costa em defesa da arquitetura moderna brasileira foi construído sobre o pensamento evolucionista, mas sua teoria nunca negou a continuidade com o passado e relacionava a produção moderna a uma tradição que, de fato, também fazia parte de seu próprio estabelecer .
Antes de construir tal discurso e incorporar as tendências modernistas e, consequentemente, anti academiscistas, Lucio Costa, jovem arquiteto era reconhecido por sua produção eclética, que incluía os exemplares classificados como pertencentes ao movimento neocolonial, muito em voga na arquitetura carioca na década de 1920.
No entanto, seu discurso moderno voltou-se contra a Escola e o ensino acadêmico, assim como contra o ecletismo que vinha sendo praticado para tornar coerente sua formulação para a arquitetura moderna brasileira e atrelar a arquitetura a um projeto de identidade