Arquitectura Românica
Índice
Introdução
No âmbito da disciplina de História, foi-me pedido a realização de um trabalho com o título de a “Arquitectura Românica”, na qual tinha de referir em que contexto surgiu a Arquitectura Românica em Portugal, fazer a caracterização geral da mesma a nível religioso, militar e civil. Posteriormente, tive de realizar uma breve referência às principais construções românicas portuguesas e escolher apenas uma delas para fazer a sua caracterização.
Origem
A arquitectura românica em Portugal, tal como o românico em toda a Europa, tinha como principal função a construção de castelos, fortificações, mosteiros e também igrejas. Os castelos foram das poucas construções românicas que sobreviveram até aos dias de hoje pala recessão material e técnica, a maioria dos edifícios foi construída em madeira ou noutros materiais perecíveis, isto é, mais resistente e duradouros. Os primeiros castelos surgiram no Ocidente nos finais do séc. X. Eram fortificações militares, de carácter defensivo em locais estratégicos, junto às linhas fronteiriças, ou no litoral, e ao longo dos grandes cursos de rios navegáveis. Eram constituídos por altos panos murais, terminados em merlões e ameias e formados por blocos de pedra aparelhados e sobrepostos sem recurso a argamassa, sustentando-se pelo peso e pelos contrafortes. Os mais simples compunham-se de uma única torre (quadrangular e mais tarde cilíndrica), rodeada ou não de um fosso com água e de uma cinta de muralha. Os castelos mais complexos sugiram após o séc. XII, possuindo uma alta torre central, colocada no meio de um eirado ou pátio e eram fechados por uma ou duas cintas de muralhas que tinham ao longo do adarve (caminho de ronda) pequenos torreões para vigia da guarda e uma porta de entrada, esta também era ladeada de torreões defensivos, tapada por portões gradeados,