Arqueologia

O autor Pedro Paulo Funari, arqueólogo brasileiro, faz uma síntese sobre a Arqueologia em seu livro. Um dos seus objetivos consiste em mostrar o que é de fato a arqueologia atualmente e como ela era interpretada no passado. Pelo fato da palavra arqueologia significar o relato das coisas antigas, alguns pesquisadores limitaram seu objeto de estudo aos restos materiais de uma atividade exercida pelo homem no passado. Essa definição, porém, vem sendo desconstruída nos dias atuais, uma vez que o campo de atuação da arqueologia tem sido expandido para o estudo da cultura material do passado ou presente. Sendo assim, essa ciência estuda a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, sem limitações cronológicas. A relevância da arqueologia no presente se deve ao fato da interpretação arqueológica estar à margem de mudanças a todo o tempo, assim como nossas compreensões do passado.
Outra divergência em relação à arqueologia é se esta é considerada ou não uma ciência. Atualmente há um contingente mais limitado de seguidores da teoria de que cabem aos arqueólogos somente a recuperação e tratamento de objetos. Porém há quem classifique a arqueologia como somente uma técnica auxiliar de antropólogos ou historiadores. Em seu livro, Funari cita diversos arqueólogos famosos, como William Petrie e Vere Childe, mostrando a trajetória de cada um deles.
A história da arqueologia passou por mudanças ao longo do tempo, principalmente em relação às ideias precursoras dos estudos, tanto na arqueologia dos Estados Unidos, como na europeia. Porém, assim como nos estudos, a técnica de escavação também sofreu transformações ao longo dos anos. Isto contribui para o desenvolvimento tecnológico da arqueologia, como por exemplo, a adaptação dos materiais utilizados para que não danificassem os artefatos encontrados.
Funari não deixa de mostrar o raciocínio de um arqueólogo e de como ele atua, afirmando que “uma das condições mais comum de trabalho do arqueólogo é a escavação,