Apresentação das principais técnicas projetivas gráficas, temáticas, verbais e expressivas. etapa 2

O conceito de “Prestar Atenção” para Skinner

Não respondemos a todos os estímulos, pressupõe algum mecanismo de seleção de escolha de certos estímulos a serem respondidos. Esse mecanismo na psicologia é chamado de atenção, compreendido como uma instancia cognitiva. A analise do comportamento proposta por Skinner não aceita essa instancia cognitivas iniciadoras do comportamento. O trabalho pretende compreender o que vem sendo chamado de “prestar atenção”.
O “prestar atenção” é um tema de pesquisa desde sua fundação, com Wundt, e é estudada até hoje (Leahey, 1979). O reaparecimento dessa pesquisa sobre atenção foi na década de 50, ganha espaço na psicologia cognitiva, atenção é um de seus principais temas de pesquisa (Lovie, 1983). Na década de 80 com o surgimento do behaviorismo watsoniano, a pesquisa sobre a atenção foi suprimida da psicologia.
O behaviorismo radical de Skinner tem diferentes relações ao behaviorismo watsoniano e à chamada psicologia cognitiva, o “prestar atenção” tem sido pouco explorado pelo behaviorismo radical, ainda que Skinner (1968) reconheça a importância de seu estudo.
O behaviorismo radical tem que explicar o porque não reagimos a todos os estímulos em nosso ambiente e, se a Análise do Comportamento de Skinner nega-se a adotar mecanismos cognitivos, alguma alternativa deve ser proposta.
Se é correto considerar a proposta de que o organismo é controlado por seu ambiente, mas também interfere neste enquanto se comporta, não se pode dizer que apenas características dos estímulos definem a quais estímulos se respondemos, algum modo ativo de seleção desses estímulos deve ser considerado.
Precisa ser discutida a diferença entre a atenção que é “atraída” ou “capturada” e a atenção que “se presta”, ou o “prestar atenção” (Skinner, 1961/1999c, p. 237; 1968, p. 121).
Para Skinner, os verbos “atrair” ou “capturar”, quando se referem à atenção, são sinônimos de eliciar um comportamento de orientação.
No behaviorismo radical o comportamento