Aprendizagem escolar dual

A educação sempre é vista como fator essencial para a vida do homem em sociedade, desde que houve a necessidade de um espaço físico onde ocorressem as transmissões de conhecimento, porém o conceito de educação vem sendo esvaziado de seu real sentido. Ela veio com o objetivo de reverter o quadro de marginalização gerado pelo sistema de produção capitalista, mas nos dias de hoje é usada como mecanismo de acentuação das relações força.
No Brasil não é diferente desde o início de nossa história educacional, que se deu início com a iniciativa jesuítica, a escola era mais uma forma divisão de classes com estabelecimentos separados para a classe menos favorecida e uma educação a fim de manter os ideais burgueses e a relação de dominância existente em sociedade. Em outras etapas da sociedade e nos nossos dias a escola ainda não alcançou se objetivo primordial.
Em conjunto com esse fato encontramos o papel da educação profissionalizante e seu conceito de mobilidade social, ela veio com objetivo de propiciar o ideal neoliberalista de que qualquer um tem capacidade de mudar sua situação social, contudo esse tipo de educação assim como a dos currículos do nível de educação de base também não obteve sucesso, quando afasta os discentes desse tipo de formação da educação propedêutica, sendo assim apenas os pertencentes à classes sociais mais elevadas conseguiriam alcançar o nível superior. A sociedade também impulsiona esse ideal quando se ouve o discurso de que se faz necessária a formação de mão de obra qualificada para preenchimento das necessidades do mercado, isso força os jovens no ingresso precoce ao mercado de trabalho.
“[...] toda e qualquer sociedade estrutura-se como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes. Sobre a base da força material e sob sua determinação, erige-se um sistema de relações de força simbólica cujo papel é reforçar, por dissimulação, as relações de força material.”(SAVIANI,2002).
Sendo assim encontramos uma relação de