Apostila T C Em Agropecu Ria 1

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INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS GERAIS
CÂMPUS MUZAMBINHO
DISCIPLINA: GRANDES ANIMAIS
PROFESSOR: Dr. MARCELO SIMÃO DA ROSA

I – Forragicultura e Pastagem a - Introdução
O preparo da alimentação volumosa do rebanho deverá ser a primeira ação desenvolvida na Bovinocultura. Este tipo de alimento é a base da ração dos bovinos e é o mais barato de ser produzido. Esta alimentação poderá ser através de pastagem, silagem, feno, capineira de capim ou capineira de cana. A escolha do tipo de ração volumosa a ser oferecida dependerá de uma avaliação prévia da genética dos animais e de outras características da propriedade. Entretanto, qualquer que seja, algumas etapas que envolvem sua produção são primordiais para o alcanço da produtividade forrageira planejada. Estas etapas são: escolha da forrageira, análise do solo com sua interpretação, limpeza da área, adubação, plantio, replantio, tratos culturais e controle de pragas e doenças. b – Termos técnicos mais utilizados
1) Intensidade de corte ou pastejo: é determinada pela altura de corte ou pastejo da planta.
Quanto mais alto o corte ou pastejo menor é a quantidade de forragem removida por unidade de planta e conseqüentemente menor é a intensidade.
2) Freqüência de corte ou pastejo: refere-se ao intervalo de tempo entre cortes ou pastejos sucessivos. 3) Defoliação: remoção, por corte ou pastejo, das partes aéreas de uma planta (colmo, folhas, flores e sementes).
4) Modificações botânicas: são alterações da população de cada espécie de plantas de uma pastagem, que ocorrem com o passar do tempo devido principalmente ao manejo aplicado. 5) Espécie dominante: é a espécie que, por invadir o espaço de outras, apresenta maior população de plantas em relação às demais. Paralelamente, as espécies não dominantes têm presenças reduzidas, ou em casos extremos, ficam ausentes da pastagem. 6) Espécies companheiras: são aquelas que numa pastagem crescem em consorciação com outras.
7) Persistência: é a habilidade de uma planta sobreviver