Apologia de Sócrates

404 palavras 2 páginas
Escrita pelo filósofo Platão em 370 a.c, ele exprime sua versão da defesa feita por outro filósofo, Sócrates em seu próprio julgamento, acusado de corromper a juventude e de não aceitar os Deuses que são reconhecidos pelo estado, introduzindo novos cultos.
Na visão de Platão, Sócrates havia sido vítima do poder do discurso político, que agiu contra o raciocínio filosófico. Platão acreditava na superioridade da filosofia sobre a política.
Sócrates foi muito mais do que um filósofo. Ele dominou o cenário intelectual de Atenas, enterrou de vez o politeísmo na Grécia antiga, serviu de espelho para os jovens em busca de conhecimento e, como se não bastasse, exerceu uma influência poderosa sobre toda a civilização ocidental.
Para ele o maior bem de um homem é falar e questionar as coisas, sem nada que o impeça. A virtude era conhecimento, e o conhecimento era algo inatingível para Sócrates, daí a famosa frase: “só sei que nada sei”. Sócrates promovia diversos debates e provocava as pessoas com diversas perguntas, seu objetivo não era irritar ninguém, mas sim fazer com que as pessoas pensassem sobre o que lhes estava sendo perguntado. Ele acreditava que desta maneira as pessoas colocariam para fora o verdadeiro conhecimento. Daí nascera às acusações contra Sócrates, pois muitos jovens gostavam de ouvir Sócrates durante suas pesquisas e começaram a realizar pesquisas eles mesmos. Os principais acusadores de Sócrates eram: Meleto pelos poetas, Anito pelos artífices e Lícon pelos oradores. Sócrates durante todo o julgamento é responsável por sua própria defesa, que tem passagens brilhantes como no momento em que ele coloca Meleto em contradição ao dizer que Sócrates não acredita nos Deuses, mas como ele pode não acreditar nos Deuses e acreditar nos demônios que também são uma espécie de deuses, por serem filhos bastardos de ninfas e Deuses. Seria como acreditar em coisas humanas mas não nos homens. Sócrates por fim é considerado culpado e condenado a beber um veneno

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