apocrigos

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INTRODUÇÃO

Os Livros apócrifos, também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico. O termo "apócrifo" foi cunhado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que não foram inspirados e que não fazem parte de nenhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa.

OS APOCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO

Entre a redação do livro de Malaquias e a dos primeiros textos neotestamentários houve produção literária judaica. Muitos foram os livros escritos neste período, contudo, eles não foram inseridos no cânone do Antigo Testamento Hebraico que os protestantes também adotam. Estes conjuntos de obras que não figuram nos cânones hebraicos e protestante são chamados de apócrifos. Apócrifo significa literalmente "coisas ou escritos ocultos". Este termo é utilizado para denominar os livros judaicos que foram rejeitados, primeiro pelo judaísmo, ainda na antiguidade, e, depois, pelo protestantismo por que não foram considerados sagrados. Alguns deles - Tobias, Judite, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico ou a Sabedoria de Jesus Ben Sirac, Baruque e A Carta de Jeremias, I e II Macabeus e acréscimos aos livros de Ester e Daniel (Susana, Bel e o dragão, o Cântico dos três jovens) - são denominados pelos católicos como deuterocanônicos e encontram-se nas Bíblias deste grupo religioso. Assim, ainda que estes livros tenham sido lidos e estudados pelos cristãos por séculos, com a reforma protestante e o nascimento das igrejas evangélicas, optou-se por seguir a determinação judaica.

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