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Ao final da sessão, o relator do projeto, senador Romero Jucá, negou que a aprovação na comissão representasse uma “vitória do governo”. Para ele, representa uma “vitória da razão”. “Temos que ajustar as contas públicas. Temos que ter a LDO sintonizada com a realidade da economia de 2014 e preparando a economia de 2015. Na verdade, aqui não é uma disputa entre oposição e governo. A minha posição é uma posição técnica”, disse.
O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), criticou a condução da votação. Segundo ele, o projeto foi aprovado “rasgando o regimento interno da Casa”.
O deputado acrescentou que os partidos da oposição pretendem dificultar a votação no Congresso. “No plenário do Congresso Nacional, a coisa vai ser diferente, vai ter muito mais espaço para que a gente possa obstruir o processo de votação e mostrar ao Brasil que essa maquiagem que está sendo consagrada através da alteração da LDO, na verdade, reforça a situação econômica do Brasil”, afirmou.
Antes de analisar os destaques do texto, a comissão precisou votar duas vezes o texto-base da matéria. A primeira análise foi anulada depois de críticas da oposição. O texto foi aprovado, inicialmente, por meio de votação simbólica (sem contagem dos votos), mas parlamentares oposicionistas pediram que uma nova votação fosse feita com contagem de votos, alegando descumprimento de normas regimentais durante a análise. Nova votação foi realizada e o texto-base, mais uma vez, foi aprovado.
Bate-boca e protesto
Durante a sessão, houve bate-boca entre os parlamentares em