Apartheid

O Apartheid
O termo apartheid se refere a uma política racial implantada na África do Sul. Entrou em crise nos anos 1980 e terminou oficialmente no início dos anos 1990. Havia grande discriminação contra os negros e, secundariamente, contra outras etnias importantes como os indianos, que habitam aquele país: clubes, escolas e até praças e ônibus especiais para os brancos, calçadas para brancos e as outras para as demais etnias nas ruas principais; bairros bem vigiados somente para a população negra, onde os moradores nem sequer podiam hospedar amigos ou parentes sem antes ter a permissão da polícia, a minoria branca, eram os únicos com direito a voto, detinha todo poder político e econômico no país, enquanto à imensa maioria negra restava a obrigação de obedecer rigorosamente à legislação separatista.
Os motivos dessa segregação racial eram claros: a minoria branca descendente dos ex-colonizadores ingleses e holandeses, possuía – e ainda possui – a maior parte das riquezas, das terras, das propriedades em geral.
Ele existia para tentar impedir que a população africana se organizasse e reivindicasse maiores direitos, o que poderia, eventualmente, terminar com os privilégios da minoria dominante. O objetivo do apartheid era separar as raças no terreno jurídico (brancos, asiáticos, mestiços ou coloured, bantus ou negros), estabelecendo uma hierarquia em que a raça branca dominava o resto da população e, no plano geográfico, mediante a criação forçada de territórios reservados: os Bantustanes.
Até 1991, os negros eram impedidos de viajar livremente pelo país, de votar, de hospedar amigos durante alguns dias em suas próprias casas, de frequentar certas praias, hotéis, ou restaurantes reservados aos brancos, etc.
Em 1994 houve uma eleição geral para a presidência da república da África do sul com a possibilidade de os negros votarem. Pela primeira vez na história desse país, um negro, Nelson Mandela, alcançou o mais importante cargo público. No entanto, os