análise

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Durante o regime militar que o Brasil vivenciou durante 21 anos, sob o autoritarismo do governo implantado e sob censura, a imprensa brasileira sofreu grandes mudanças e, o chamado jornalismo alternativo se expandiu e ganhou grande importância na história do país e do jornalismo. Coojornal e O Pasquim, foram dois, dos principais jornais que ganharam destaque na chamada Imprensa Nanica e transformaram o jornalismo alternativo no país que sob forte censura, foram criados para criticar o governo vigente e afrontar a imprensa conservadora, através de um jornalismo não convencional para a epóca.
O Pasquim, originado em 1968 no Rio de Janeiro, foi um dos jornais de maior tiragem da epóca se tornando um dos jornais mais influentes do país e superando até mesmo a imprensa convencional. Criado pelo cartunista Jaguar e com editoria de Millor Fernandes e feito pelos jornalistas cariocas pensantes como eram chamados, o projeto inicial era de que o jornal não tivesse uma ideologia política, apenas apontasse as injustiças sociais com humor.
Tratava inicialmente de questões mais comportamentais e polêmicas para a epóca, como sexo, drogas e feminismo e se tornando mais politizado a medida que a repressão do governo aumentava, principalmente após o Ato AI-5. O Pasquim, era irreverente e fazia suas críticas através do humor, ganhando uma personalidade de um jornalismo mais relaxado, o que lhe dava uma visão midiática incrível, pois tratavam a censura como aliada, uma vez que acreditavam que ela só incentivava o humor e ironias presente no jornal. A partir do período de redemocratização, o jornal passa a ver seu fim, afinal sua existência só fazia sentido no contexto de repressão e sem a censura, não havia como fazer o jornal.
O Coojornal, surge um pouco mais tarde em 1976 sob o slogan “Um Jornal de jornalistas sob o regime militar”, ativo até 1982, o Coojornal também se tornou um dos mais importantes e irreverentes da epóca, uma vez que tinha sido criado por um grupo de

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