Análise Semiótica

Lúcia Santaella

Signo pode ser analisado:

- Em si mesmo (seu poder para significar)

- Pelo que indica, se refere ou representa.

- Nos efeitos que pode produzir, tipos de interpretação que pode gerar no receptor.

Objeto dinâmico:
Em uma frase as palavras falam de algo e esse algo é o objeto dinâmico.

- O modo como o signo representa , indica, aponta (foto, frase, objeto, etc.) etc. é o objeto imediato (que está na nossa frente). É através do objeto imediato que se tem acesso ao objeto dinâmico.

O signo é um mediador entre o objeto e o interpretante.

Um signo pode ser uma mera ação ou reação e não somente uma palavra, desenho, diagrama, etc. Correr para pegar um ônibus, por exemplo. Pode, também, ser uma emoção ou qualquer sentimento.

Quando funciona como signo, uma qualidade é chamada de quali-signo. Uma cor, por exemplo, que remete a um pensamento.

- Se o fundamento for um quali-signo, na relação com o objeto será um ícone.

- Se for um existente, na sua relação com o objeto será um índice.

- Se for uma lei, será um símbolo.

Se o repertório de informações do receptor é muito baixo, as interpretações não podem ir além do senso comum.

Ícone
Tem como fundamento um quali-signo (cor azul clara). Sugere o objeto por similaridade.

– Peirce dividiu os ícones em três níveis: imagem, diagrama e metáfora.

- Imagem apresenta semelhança com o objeto no nível da aparência (foto).

- Diagrama apresenta similaridade nas relações internas: mapa do metrô, ou mesmo um mapa.

- A metáfora tem similaridade no significado do representante e do representado. "Ela tem olhos de azeitona".

Índice

Diz que todos os índices envolvem ícones. A imagem na foto da montanha se parece com a montanha. Assim, age como um ícone dela, mas há o índice da ação e do momento.

- Fumaça e chão molhado são índices. Ambos não têm qualquer semelhança com os objetos dinâmicos.

Símbolo

É um legi-signo. Assim, ele está habilitado a