ANÁLISE MULTITEMPORAL DE ÁREAS ANTROPIZADAS NO MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS MA UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE LANDSAT 5 TM

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ANÁLISE MULTITEMPORAL DE ÁREAS ANTROPIZADAS NO MUNICÍPIO
DE SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS – MA, UTILIZANDO IMAGENS
DE SATÉLITE LANDSAT 5 TM.
Jonas Maurício Bertoldo Lobato1 e João Firminiano da Conceição Filho2
(1 Engenheiro Agrônomo; Universidade Federal do Maranhão – UFMA; jmbl3@hotmail.com) (2Geógrafo; Núcleo Geoambiental – NUGEO. Universidade
Estadual do Maranhão – UEMA)

RESUMO: Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto no mapeamento e quantificação de áreas de vegetação natural que foram modificadas pelo uso antrópico, no município de São
Raimundo das Mangabeiras, comparando duas imagens do satélite TM LANDSAT-5
(anos 2000 e 2010). Analisando os dados de 2010, verificou-se que 46.187,54 ha da área em estudo foi, de alguma forma, modificada, constatada pela redução da vegetação natural. Quando se confrontou estes números com os dados do ano 2000, verificou-se que, em um período de 10 anos, houve aumento de 13.13% nas áreas modificadas pelo antropismo. Constatou-se também que, de todas as atividades humanas, a que originou maior impacto ao meio ambiente foi a agricultura. Além disso, de acordo com o Censo populacional do IBGE, seu crescimento estava equilibrado, não tendo influenciado o aumento do desmatamento da região. É possível que essa comprovação tenha sido causada pelo aumento no número e extensão dos estabelecimentos agrícolas.
Palavras-chave: Sensoriamento remoto, monitoramento, uso da terra, agricultura.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a produção agrícola tem aumentado significativamente graças aos avanços no melhoramento genético das plantas cultivadas proporcionando ganhos na produtividade e, principalmente, pela expansão das fronteiras agrícolas para os solos do Cerrado que até os anos 70 eram considerados improdutivos, mas, com a evolução da tecnologia a região tornou-se responsável por cerca de 40% da produção de soja no Brasil e mais de 70% da produção

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