Análise Experimental do Comportamento

frequência da resposta. Porem, mesmo com a extinção, ainda há a probabilidade de o comportamento ser repetido no futuro (MYERS, 2006).
Para Largura e Basqueira (2010), a extinção consiste na suspensão do reforço de um determinado comportamento. A extinção não pune o comportamento, ela apenas suspende o reforço, ocasionando a diminuição da frequência da resposta. No inicio do processo a extinção ocorre um aumento da frequência da resposta, aumento da variabilidade da topografia da resposta e, por fim, elicia algumas respostas emocionais.
Fundamentalmente, são três fatores que influenciam a resistência à extinção:
1. Esquema de reforçamento: Podem ter dois tipos principais de esquemas: continuo e intermitente. O esquema de reforçamento contínuo é conhecido pela sigla CRF, e é caracterizado por uma contingencia de reforço na qual toda resposta emitida é seguida de reforço.
Nos esquemas de reforçamento intermitente é definido pelo fato de que nem todas as respostas emitidas são reforçadas. Dessa forma, o numero de respostas será maior, bem como o tempo que o organismo demorará a se saciar.
Esse tipo de esquema esta presente na maioria das contingencias da vida real: no geral, nossos comportamentos não são reforçados continuamente, mas sim intermitentemente (LARGURA E BASQUEIRA, 2010).
2. Numero de reforços: quanto mais vezes determinado comportamento foi reforçado antes de o reforço ser suspenso, maior será a resistência à extinção (LARGURA E BASQUEIRA).
3. Custo de resposta: estamos falando do “trabalho que da emitir determinado comportamento”. Assim, quanto mais trabalhoso for, menor será a resistência à extinção, ou seja, quanto mais difícil, quanto maior o custo da resposta desistimos mais rapidamente (LARGURA E BASQUEIRA).
Por outro lado, qualquer evento que aumente a frequência de uma resposta anterior seja operando para dar algo desejável ou para retirar algo aversivo chamamos de reforço. Onde existem alguns tipos de reforços: positivo que fortalece