Análise da conexão entre os grandes autores da sociologia e as relações internacionais

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Para uma análise da ordem social e do conflito, devemos considerar que este é ponto mais problemático em uma sociedade. Desde os primórdios da humanidade a convivência entre os indivíduos é um dos assuntos mais amplamente descutidos, é pois não o campo de estudo da política. O que é a ordem social? Como ela ocorre? Porque e de onde deriva-se o conflito? Estas são questões que diversos autores durante os anos evidenciaram, por vezes de maneira um pouco diferente. Quando pensamos em ordem social as primeiras palavras que surgem em nossa mente provavelmente são paz, coerência, coesão, regras, lógica, enfim pensamos em um comportamento despido de grandes choques dentro de uma sociedade geralmente acompanhado de um controle quanto a violência. E por consequência o conflito é justamente o seu oposto, total falta de ordem, violência, caos. Partindo desta pré noção, é preciso que façamos uma análise sobre o indivíduo em si, o que causa o conflito?. Vemos em autores como Maquiavél uma maneira pessimista de descrever a natureza humana. Maquiavél descreve o homem como um ser vil, ávido de poder, passível a corrupção, mal, ingrato, volúvel, covarde e ávido de lucro. Em sua própria descrição “são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro” (O príncipe, cap. XVII). Estes pontos negativos são propostos como parte da natureza imutável do homem, e mostram que o conflito e a anarquia estão em certo nível dentro de todos nós. Hobbes sugere que os homens são iguais ao ponto de que nenhum consiga total triunfo sobre o outro. Em sua percepção o homem é um ser que vive de sua imaginação, imagina que tem poder, imagina que tem respeito e acima de tudo imagina aquilo à que o outro é capaz de fazer contra ele. Esta incerteza quanto ao comportamento de outro indivíduo traz a violência, o indivíduo ataca para prevenir um ataque contra si, para preservar a sua segurança e garantir a sua sobrevivência ou apenas para vencer o outro em seu próprio deleite.

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