Análise Crítica Vida de Inseto
A partir da análise do filme Vida de Inseto é possível observar alguns mecanismos de inclusão e exclusão entre os personagens. O filme retrata a história de formigas que são manipuladas por gafanhotos, onde elas são obrigadas a garantir a subsistência dos gafanhotos durante o inverno, caso contrário, são ameaçadas. Neste contexto é possível observar algumas perspectivas, a união das formigas a fim de um bem comum e a opressão por parte dos gafanhotos, que são insetos maiores e portanto sugeriam soberania aos menores, consequentemente a colônia destas formigas se tornou uma comunidade uniforme e silenciada e com determinados posicionamentos sociais. Flik, uma formiga macho era considerado o diferente, aquele que não se encaixava aos padrões, na normalidade. Era sonhador e destemido e gostava de se aventurar em coisas inesperadas. É evidente que o novo não foi muito tolerável. Ele foi considerado um tolo, anormal, improdutivo e as outras formigas não depositavam muita confiança no que ele desenvolvia. Após Flik se desorientar e acidentalmente derrubar a oferenda colhida para os gafanhotos, é expulso do formigueiro, e sai para a cidade a fim de buscar auxílio. Nesta cena é possível assimilar algo muito plural em algumas práticas pedagógicas, quando o incidente acontece com Flik e é decidido que ele saia do formigueiro, as formigas majoritárias reconhecem isto como uma forma de se poupar dele, pois é mais fácil se livrar de uma ''pessoa problema'' do que ampará-la. Posteriormente quando se aventura na cidade, encontra um circo, que portanto tem uma representação social. Aqueles animais ali enquadrados eram sujeitos da dicotomia normal e anormal, eram os excetuados dos padrões preponderantes. Como por exemplo Francis, que era uma joaninha macho e por isso era objeto de gozação e Slim, o bicho-pau que era ironizado por ser grande demais. Outro mecanismo exclusivo expressado no filme é a valorização dos insetos do circo somente quando