Análise crítica do PRONATEC
POR: PEDRO TÔRRES – ESTUDANTE DE HISTÓRIA - UEPB
IELMO MARINHO/2014
PRONATEC
Uma análise crítica sobre o programa
O PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, criado pelo Governo Federal, em 2011, surge como mais uma política pública a fim de ampliar o acesso à educação profissional (EP) e tecnológica no país ; com o objetivo principal de “expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores e intensificar o programa de expansão de escolas técnicas em todo o país” (BRASIL/MEC/PRONATEC, 2011).
Tendo-se em vista que o PRONATEC faz parte de um conjunto de iniciativas, valendo salientar dentre elas o Programa Brasil Profissionalizado, podemos afirmar também que é competência do PRONATEC ampliar a oferta na educação profissional e tecnológica integrada ao ensino médio nas redes estaduais, em parceria com o
Governo Federal e a promoção do seu fortalecimento, porem na pratica é isso que vemos? Por sua via este problematiza um dos pressupostos do Programa, de que a qualificação pretendida implica na melhoria da qualidade do Ensino Médio Público.
A uma certa distorção entre o PRONATEC pretendido e o PRONATEC oferecido, onde cabe a nós enquanto seres críticos analisar, compreender e desvendar o seu verdadeiro sentido das coisas.
Segundo CIAVATTA, ele caminha na direção oposta à universalização do ensino médio público, gratuito, de qualidade e obrigatório, e também em direção diversa à formação integrada. Isto porque ele reitera a privatização do ensino amplamente criticada pela ação do PROUNI e, segundo o site do MEC, visa “combater o desemprego e oferecer ao mercado mão de obra qualificada”. Estará reiterando o mito da empregabilidade, também criticado desde os tempos do governo FHC? Além disso, educar é uma ação de desenvolvimento de todas as potencialidades humanas, preparar para o mercado é