ANÁLISE CRÍTICA DO CONTO: O BARRIL DE AMONTILLADO DE EDGAR ALLAN POE

ANÁLISE CRÍTICA DO CONTO: O BARRIL DE AMONTILLADO DE EDGAR ALLAN POE
Juliana Candida Feliciano
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Palavras-chave: Edgar Allan Poe, O barril do Amontillado, narrativa,

Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo analisar o espaço e o tempo narrativo dentro do conto “O Barril do Amontillado” (1846) de Edgar Allan Poe. A proposta é pontuar como o conto em questão, acaba por se dividir em três partes distintas, o encontro, o deslocamento e o confronto final, elevando a minúcia de detalhes em relação ao dueto espaço/tempo como fundamental para o horror na narrativa.

Introdução: A literatura de terror/horror prende pelo fascínio e pela tensão que instaura por meio do medo, levando o leitor pelas estreitas vielas do lúgubre assustador. Na narrativa de terror/horror, o medo se intensifica à medida que o espaço e o tempo narrativo vão paulatinamente construindo a atmosfera sufocante que estabelece o elo entre texto e leitor, desencadeando sensações. O conto “O Barril do Amontillado” (1846) de Edgar Allan Poe trabalha tendo como base espaço e tempo para a construção de uma atmosfera aterradora. O conto em questão, acaba por ser analisado em três partes diferentes, e com elementos espaciais e temporais, tem por objetivo mostrar como as três partes, assim divididas acabam por acentuar o desespero vivido na narrativa. O texto, assim, perpassa três ambientes, um que se compõe de luz, um representado pela transitoriedade entre luz e sombra e o terceiro e decisivo que se constrói pela sombra espectral estabelecendo a atmosfera de terror/horror responsável pela ligação que existe em obra, personagem e leitor.

Resumo e justificativa:
A literatura de terror/horror propicia ao leitor uma viagem apavorante pelo reino das sombras. O medo, assim, passa a ser o fio condutor neste universo sombrio e cheio de surpresas aterradoras que aparecem a cada novo olhar. Desta forma, o presente estudo faz uma viagem pelo sombrio mundo da dor e