Antropologia
Segundo o texto, historicamente a administração pública brasileira viveu momentos oscilantes na questão da centralização ou descentralização. De inicio o artigo detalha o avanço da descentralização, explanando sobre as tendências centralizadoras ou descentralizadoras das constituições federais desde de 1891. Dando um certo ênfase a constituição de 1988 afirmando que nesse mesmo ano houve uma maior eficiência da administração pública e promoção do desenvolvimento local, quando os estados e municípios deixaram de ser apenas agências executivas dos recursos federais e tiveram mais autonomia. Em seguida o texto aborda modelos de organização de Estados, e cita como exemplo dois deles, o Estado Mínimo, onde o Estado interfere minimamente, cuidando apenas da segurança interna e externa, abandonando as áreas de assistência social e o Estado Gerencial, que transforma o Estado numa grande empresa. Sendo a segunda opção a melhor quando um modelo de gestão bem elaborado para o Estado, com planejamento, estudos das necessidades, traria benefícios para a sociedade e com foco nos serviços essências como educação, saúde, cultura. Outro foco do texto é a relação da descentralização com os traços culturais no Nordeste, em especial no estado de Alagoas. Explicando o porque de Alagoas esta entre os piores estados da nação, com maior índice de analfabetismo, média salarial abaixo da nacional e mais da metade da população é considerada pobre e para explicar essa situação os autores recorrem a formação histórico cultural da região. Explanando sobre o inicio da economia local, com o cultivo da cana de açúcar e consequente emprego dos bóias frias, tendo relação, com a escravidão. E podemos comparar os antigos senhores de engenho com “coronéis” de hoje em dia, muitos políticos que dominam pequenos interiores no estado. Tais fatos que resultam na tamanha desigualdade social.
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