antropologia

Faculdade Madre Thais
Curso: Direito - IV Semestre 02/2014
Docente: PE. Jose Nilton
Discente: Maicon C de Lemos Amorim

Síntese

A antropologia compõe as ciências sociais, estuda as culturas humanas, constituindo um inventario de seus diversos modos de vida e formas de organização social.
A antropologia jurídica nasceu na Alemanha, Grã-Bretanha, França e Estados Unidos no final do século XIX. Segundo o antropólogo Frances contemporâneo Norbert Rouland esta ciência estuda os “Processos de Juridicização” próprios de cada sociedade, através da análise de discursos, práticas e/ou representações. Processos estes que envolvem a importância que cada sociedade atribui ao direito no conjunto da regulação social, qualificando como jurídicas, as regras de comportamento já incluídos em outros sistemas de controle social como a moral e a religião.
A antropologia Jurídica é de grande importância para os operadores do direito por que no atual século XXI há um grande questionamento a respeito do papel do estado. Revisando os princípios da Revolução Francesa que, dentre inúmeras mudanças, instaurou a negação do mundo sobrenatural passou a opor indivíduos a grupos, leis a pluralismo, direito positivo a direitos costumeiros. A Antropologia Jurídica mostra que costumes, mais que leis positivas, animam as relações sociais e que o ser humano busca sentidos para a sua existência e isso se dá através das dimensões do sensível e do invisível, as quais são contempladas, no campo científico, primordialmente pela Antropologia, Filosofia e Psicologia.
A Antropologia e a Sociologia Jurídicas tiveram origens e propósitos iniciais semelhantes, compreender, no final do séc. XIX, as regras de funcionamento de diversas sociedades humanas, enquanto a primeira enfatiza sistemas de valores e crenças em que estão inseridos diversos aspectos da vida social, dentre eles o jurídico, a segunda enfatiza práticas institucionais.
A Antropologia Jurídica e à História do Direito, surgiram na