Antropologia

Celso Castro, professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, ele começa o texto afirmando que é difícil de acreditar que essa seja a primeira coletânea de Franz Boas publicada no Brasil, quando considerado a suas tantas obras de Boas e a sua total importância, fala ainda que uma tradução para o português era mais do que necessária, principalmente porque torna mais acessível o uso dos textos do autor nos cursos de graduação. Celso Castro fala que organizou o livro pensando principalmente em seus alunos.
O livro é uma junção de artigos e textos de conferências, onde nesses textos, aparecem também, de forma mais desenvolvida a crítica de Boas a vários determinismos: geográfico, racial, psicológico e econômico. E com isso se define a importância que ele atribuía ao conceito de cultura como elemento explicativo da diversidade humana. Suas teorias era até então consagradas, como o evolucionismo e o racismo.
Boas, defendia a ideia que não se podia julgar fatos semelhantes sem que se buscasse em cada caso a sua particularidade, investigar se a origem de determinadas características, se foram desenvolvidas pela própria sociedade ou se houve uma transmissão de aspecto de um povo a outro, daí toda sua critica no texto: “ As limitações do método comparativo da antropologia”. Explica também que o determinismo geográfico não se consegui explicar a diversidade que existia entre povos que viviam em condições geográficas semelhantes. Sendo assim é possível observar que para Boas o método comparativo está ligado ao método histórico, onde o primeiro só poderá atingir efeitos pelos quais se empenham quando basear suas investigações nos resultados históricos de pesquisas dedicadas a esclarecer as complexas relações de cada cultura diferenciada, individualmente.
Em um outro texto, “Raça e Progresso”, foca-se nos problemas surgidos com a mistura de raças, em um texto onde afirma que estamos sempre prontos a encaixar as pessoas em um terminado “padrão” ou “grupo”,