antropologia do corpo
O corpo não é considerado apenas como um receptor daquilo que é produzido simbolicamente, representado e manifestado pela sociedade constituída por meio da cultura, mas sim como um elemento gerador de sentido e dotado de propriedade enquanto agente.
O corpo é um instrumento de uso, utilizado para diversas questões no cenário da vida social. Não se deve considerar somente o corpo como objeto integrante da cultura. O corpo exerce produção de sentido.
A construção do corpo na sociedade é algo que deve ser desnaturalizado, já que está para além de ser apenas um objeto parte da cultura. O corpo é um fator que soma no processo de formulação da sociedade, assim como da cultura. Segundo o Autor Marcel Mauss no artigo “As técnicas corporais”, o mesmo aborda sobre as várias manifestações corporais que ocorrem em culturas diversas, que se diferem umas das outras culturalmente, tomando a comparação e a analise perante como meio de perceber as diferenças que se apresentam em cada sociedade. As expressões corporais se diferem de cultura para cultura; de sociedade para sociedade atribuído através do uso que é manifestado pelo corpo, assim como pelas ações as quais têm suas especificidades. O método comparativo é um meio importante de se compreender as diversas culturais e suas diferenças, em particular quanto à questão do corpo. As técnicas corporais que antes eram impostas, apreendidas, praticadas, com o passar do tempo são modificadas, já que aquilo que foi ensinado anteriormente, passou-se a ser aprendidas de outras formas. As ações em determinados casos passam a serem modificadas no decorrer do tempo. O indivíduo se prende as técnicas corporais que adquiriu através do processo de aprendizagem o qual este passou, neste caso