Antropologia da educa o
DA EDUCAÇÃO
NO BRASIL
“O sentido de construção de uma sociedade, verdadeiramente democrática e justa”.
Gusmão
TRAJETÓRIA
A antropologia no Brasil hoje é fonte inspiradora de pesquisa e ensino em diferentes cursos e áreas do conhecimento. No entanto ainda são pequenos os esforços para se pensarem criticamente as relações entre antropologia e educação. Os antropólogos têm encontrado um campo fértil para a atuação em projetos educacionais, junto a órgãos oficiais,
ONG’s grupos organizados portadores de especificidades, tais como índios, negros urbanos e rurais, assentados, caiçaras e outros. A participação dos antropólogos em diferentes projetos educacionais e em políticas educativas tem sido constante desde 1970 com o caso das populações indígenas e também nos contextos urbanos de significativa pluralidade social. Os programas de ensino e formação têm assumindo a antropologia como necessária, em razão do seu escopo humanitário, dos seus métodos de pesquisa etnográficas. O fato é que crescem as disciplinas de antropologia em diferentes cursos de graduação diante da revalorização do fazer antropológico, o conceito de cultura e seu alcance na explicação da diversidade cultural inerente ao mundo moderno.
QUAL A ANTROPOLOGIA QUE SE
ENSINA?
Trata-se de dar corpo e consistência a um pensamento antropológico marcado pelas questões que envolvem as diferenças sociais e a diversidade cultural, frente à ação homogeneizadora do Estado como regulador das relações sociais e politicas.
A antropologia lança olhares, então para instituições sociais, entre estas a escola, que colocam em pauta tanto os processos educativos como as políticas públicas presentes nas ditas sociedades modernas, entrecruzando diálogos entre educação e cultura.
[...] A ESCOLA COMO LUGAR DE MANIFESTAÇÃO DE
CONFRONTOS
INTERÉTNICOS,
MAS
COMPREENDENDO-A COMO ESPAÇO PRIVILEGIADO
PARA A CRIAÇÃO DE NOVAS FORMAS DE CONVÍVIO E
REFLEXÃO NO CAMPO DA ALTERIDADE. [...]
[CONTUDO],
O
PROJETO
DE