Anos de chumbo
Os anos de chumbo foram conhecidos como os anos mais repressivos da Ditadura Militar Brasileira tendo início em 1968 com o Ato Institucional número 5 (AI-5) até o final do governo Médici, em 1974.
Médici fazia parte da “linha dura” das forcas armadas, mais conservador e antidemocrata. Ele foi o terceiro presidente eleito indiretamente e foi eleito pela junta militar para substituir costa e silva que faleceu no sue mandato.
Ele assumiu o país em pleno “Milagre Econômico”, o que foi vantajoso para ele, pois foi um período histórico marcado pelo forte e rápido crescimento econômico. Os produtos que eram comercializados pelo Brasil, começaram a ganhar mais destaque e valorização, consequentemente, aumentando os índices obtidos pelo PIB (Produto Interno Bruto) do país entre 7% e 13% ao ano, também houve melhora na infraestrutura do país, desenvolvimento industrial e o aumento do nível de emprego.
Apesar de ter como nome “milagre”, muitas pessoas questionam o milagre e a evolução, visto que, gerou muitos aspectos negativos como: A grande concentração de renda. A riqueza que era produzida não era distribuída de forma igualitária, gerando o aumento da desigualdade social. A aceleração e aumento da dívida externa nacional que prejudicou o desenvolvimento criando uma dependência no FMI e a inflação altíssima entre 15% e 20% ao ano.
Com essa vantagem, Médici, caracterizou seu mandato repressivo com a estabilidade econômica, fazendo com que a população se alienasse em um regime que vendia a imagem de um Brasil forte e progressista.
Em contrapartida, o governo era sem dúvidas o mais duro de todo Regime Militar. O mais conhecido centro de repressão dos anos de chumbo era chamado de DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e Centro de Operações de Defesa Interna).
Ele era o principal local de investigação e repressão utilizado pelo governo militar. Em sua sede, ocorreram diversos casos de torturas e violências em presos políticos que